Tentamos compreender as pessoas, mas parece que provimos de outro planeta. Tentamos perceber o porquê de certos actos, mas eles passam-nos completamente ao lado, sem deixar qualquer rasto para entender o seu significado. Algo para nós completamente obscuro.
Achamos sempre que temos que perceber porque é que fazem isto ou aquilo, mas acabamos sempre desiludidos: ou porque é algo diferente do que imaginavamos ou porque nunca o chegaremos a perceber.
O que é certo é que no final chegamos sempre a mesma conclusão: era bem melhor não sabermos. A procura magoa-nos, a descoberta ainda mais.
Provavelmente fazemos melhor em estarmos quietos. Quando nos propomos a descobrir algo, deviamos ter alguém que nos parasse, alguém que dissesse "Quieto, nao mexe!" Como se fossemos um bébé, ou um animal de estimação a crescer, a ser ensinado.
Simplesmente deviamos esquecer os porquês, esquecer a compreensão e viver. Porque viver não custa! Nada mesmo! O que custa é saber viver... E a compreensão leva sempre a complicação. Devemos viver no simples, aprender com os erros dos outros e tentar nao os repetir para as pessoas que amamos.
E devemos ter sempre presente que não devemos tentar ser como os outros. A perfeição é subjectiva. Vive com as tuas imperfeições e aprende a amá-las. Não interessa o que os outros dizem. Tu és tu e é o que realmente importa.
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