Querido estranho,
Estás sentado ao meu lado no metro, com um baralho de cartas na mão. Ages como se não tivesses nenhumas preocupações na vida, apenas o baralho na tua mão e os truques que estás a fazer. E não consigo parar de imaginar.
Imagino-te na realidade a sofrer. Sofrer por algo a que realmente dás importância. E que na realidade estas a descarregar a tua raiva nesse pequeno baralho de cartas ao qual tratas com muito carinho como se fosse a tua amada.
Pensei em perguntar-te o porquê de fazeres esses truques, se porque realmente queres ou para refugiares a tua mente. Mas no preciso momento em que ia abrir a boca tu levantaste e sais na estação
Ficou a minha dúvida, e ficará para sempre: Será que apenas ages assim ou és mesmo daqueles que não quer saber da vida?
Foi curta a nossa pequena viagem, mas sei que vou-me lembrar sempre do rapaz com o baralho na mão.
Imagino-te na realidade a sofrer. Sofrer por algo a que realmente dás importância. E que na realidade estas a descarregar a tua raiva nesse pequeno baralho de cartas ao qual tratas com muito carinho como se fosse a tua amada.
Pensei em perguntar-te o porquê de fazeres esses truques, se porque realmente queres ou para refugiares a tua mente. Mas no preciso momento em que ia abrir a boca tu levantaste e sais na estação
Ficou a minha dúvida, e ficará para sempre: Será que apenas ages assim ou és mesmo daqueles que não quer saber da vida?
Foi curta a nossa pequena viagem, mas sei que vou-me lembrar sempre do rapaz com o baralho na mão.
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